Minhas sextas-feiras...



"O ato de contar histórias, instrinsecamente humano, traz em si, talvez como poucos outros, o paradoxo de ser dos mais gratuitos e, ao mesmo tempo, dos mais empenhados. Contar para fazer lembrar, contar para mover montanhas e céus. Por mais que passe o tempo e o ato de contar histórias adquira diferentes feições, desdobrando-se em um sem-número de linguagens e suportes, ele tem na sua origem essa dupla raiz: beleza e necessidade." (Eliana Yunes)

"Contar histórias é uma arte... e tão linda!!! É ela que equilibra o que é ouvido com
o que é sentido." (Fanny)

"Como a literatura infantil prescinde do imaginário das crianças, sua importância se dá a partir do momento em que elas tomam contato oralmente com as histórias, e não somente quando se tornam leitores. Desde muito cedo, então, a literatura torna-se uma ponte entre histórias e imaginação, já que “é ouvindo histórias que se pode sentir... e enxergar com os olhos do imaginário... abrir as portas à compreensão do mundo”." (Fanny)

"Um homem dos vinhedos falou, em agonia, junto ao ouvido de Marcela. Antes de morrer, revelou a ela um segredo: - A uva - sussurrou - é feita de vinho.
Marcela Pérez Silva me contou isso e eu pensei: se a uva é feita de vinho, talvez a gente seja as palavras que contam o que a gente é!" (Eduardo galeano)

"Menina vou te ensinar,
como é que se namora:
Põe a alma no sorriso
E o sorriso põe pra fora" (Antônio Nóbrega e Nilson Freire)

"Eram dois palhaços: o palhaço esperto e o esperto palhaço (...)"

"Os perdidos precisam sobretudo de histórias. As histórias que se contam são mais importantes que o resto inteiro." (Ulisses Belleigoli)

"Sabedoria pode ser que seja ser mais estudado em gente do que em livros. Eu penso em renovar o mundo usando borboletas, Pois que inventar aumenta o mundo" (Manoel de Barros)


"Mundo delirante
Sou teu habitante
O mais frágil vôo
Asas colibri
Mundo delirante
Sou teu prisioneiro
Vero cativeiro
Ai d mim
Mundo delirante
Seá que é destino
Eu já fui menino assim
Sou teu habitnte
Mundo delirante
Ou prisioneiro enfim..." (Sueli Costa)

"O que existe entre o feio e o bonito? O gordo e o magro? Entre um menino que corre como um foguete e aquele que anda em uma cadeira de rodas? (...)
Somos mais iguais ou mais diferentes? Diferentes é lógico! Assim como as artes, a humanidade encontra infinitas formas de se manifestar. Iguais são os direitos, mas é impossível falar em justiça sem reconhecer o quanto somos diferentes. (...) É a diversidade humana que nos legitima como espécie. E diante desta constatação sentimos medo, ansiedade, angústia, desamparo. Tudo isso e muito mais porque a liberdade é assim: assusta.
Acabou o tempo de insistirmos em arrumar gente em caixinhas, hierarquizar. Crescemos acreditando ter o direito de qualificar gente. E quando nos sentimos “acima da média”, assumimos uma posição muito generosa, a de respeitar ou a de tolerar a diferença de quem está no final do ranking, o que já pressupõe uma atitude autoritária. Lamento informar que não temos o direito de respeitar ou de tolerar a diferença de ninguém. Se todos nós, nascidos, integrantes, portanto, do conjunto humanidade, somos intrinsecamente diferentes, em nome de que modelo de gente vamos avaliar a diversidade do outro?
(...) Não existem os diferentes. Cada um tem a sua diferença, sua especialidade, sua excepcionalidade. Diversidade humana deveria ser nossa palavra de ordem, estampada em letras garrafais em cartazes espalhados pelo mundo (...). Aí reside o paradigma da liberdade." (Cláudia Werneck)
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"O que você prefere: um irmãozinho ou uma irmãzinha?
- Mamãe, se não for pedir muito, eu prefiro uma bicicleta!"
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"De repente, os homens atravessaram o tempo por túneis, pirâmides, caravanas, mares e espelhos. E trouxeram histórias nas linhas das mãos. Dos pequenos núcleos familiares ou populacionais às salas de bibliotecas e teatros, o contador de histórias manteve-se na ordem do dia. Alguns o quiseram esquecido, outros acreditaram na força solidária de quem junta pessoas para encantar pela palavra. Mais do que agregar, o contador de histórias tornou-se obrigatório na promoção da leitura e no resgate do lúdico e da fantasia!" (Celso Sisto)
Espero que gostem!
Boa semana!
Lu